Fórmula E: Oliver Rowland corre como vencedor e se sagra Campeão Mundial da Fórmula E de 2024/25, no E-Prix de Berlim

13/07/2025 15:38

Rival alemão, pole Pascal Wehrlein foi apenas 16º, encerrando disputa e chance do bicampeonato 


- Imagem: Oliver Rowland, da Nissan, celebra título após 4º lugar em Berlim 
- Crédito: Fórmula E/Divulgação 

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São Paulo, 13 de julho de 2025 – Oliver Rowland, da Nissan, fez exatamente o que precisava fazer na Etapa 14 do E-Prix Hankook de Berlim de 2025 para garantir o Título de Pilotos do Campeonato Mundial ABB FIA de Fórmula E de 2024/25, terminando em quarto na bandeirada, enquanto o desafio de Pascal Wehrlein e da Porsche escapava. 

Wehrlein fez a sua parte para manter viva a tentativa de manter o título de pilotos em Berlim até a segunda corrida, marcando forte com o segundo lugar na Etapa 13, no sábado, enquanto Rowland passou sem pontos, além de garantir a pole para a Etapa 14. 

Os primeiros momentos foram marcados pelo domínio do poder da Porsche, com Wehrlein liderando até a volta 29 do encontro de 41 voltas, e o alemão pôde contar com o apoio de quem vinha atrás, o companheiro de equipe António Félix da Costa e os clientes da Porsche, CUPRA KIRO, com Dan Ticktum e David Beckmann.  

Porém, por meio das ativações do MODO DE ATAQUE, e apesar dos altos riscos, Rowland estava tipicamente ambicioso e avançava com cotovelos para fora, fazendo movimentos corajosos que o prepararam para capitalizar enquanto Wehrlein recuava para um pelotão dividido por apenas quatro segundos - o piloto da Porsche lutava para voltar às posições que entregavam pontos. 

Rowland manteve a posição na metade do top 10, mas conseguiu assumir a liderança na volta 30 no MODO DE ATAQUE. Ele então subiu novamente da nona posição para a liderança do pelotão em uma volta, após receber seu segundo impulso de 50 kW com tração nas quatro rodas, na volta 34. 

Com Wehrlein agora fora dos pontos, o quarto lugar foi suficiente para o piloto de Yorkshire e ele não teria que se preocupar em segurar Nick Cassidy (Jaguar TCS Racing), que havia subido da 20ª posição no grid e estava com muita energia, além de Jean-Éric Vergne (DS PENSKE) e Jake Dennis (Andretti), que estavam todos em uma investida final com uma sobreposição no MODO DE ATAQUE. 

O trio ultrapassou Rowland, que ocupava o quarto lugar, com uma batalha se iniciando atrás dele, aliviando a pressão no final. O britânico se manteve firme, enquanto Cassidy disparava para a vitória - duas de duas para a Jaguar neste fim de semana -, superando Vergne, Dennis e o próprio Rowland.  

Wehrlein, por sua vez, só conseguiu terminar em 16º na bandeira quadriculada, o que significaria que Rowland seria coroado campeão. Essa é a primeira vez que um título de pilotos é decidido em berlim, desde que Da Costa conquistou seu triunfo em 2020. 

A Nissan diminuiu a diferença  para a Porsche entre as Equipes: 226 pontos contra 204. A Porsche lidera os Fabricantes com 342 pontos, contra 335 da Nissan. 

 
- Imagem: Nick Cassidy (Jaguar), Jake Dennis (Andretti) e Jean-Éric Vergne (DS PENSKE) no pódio, em Berlim 
- Crédito: Fórmula E/Divulgação 

Como aconteceu 
O pole position Wehrlein segurou o desafio de Ticktum na Curva 1, enquanto Rowland recuperou uma posição do seu grid para terminar a volta 1 em sétimo, enquanto o grid avançava naquela complicada Curva 1. Barnard, por sua vez, subiu para o terceiro lugar na volta 2. 

Na volta 4, porém, o piloto da NEOM McLaren havia recuado para a oitava posição, enquanto Ticktum assumiu a liderança na volta 5, com Wehrlein caindo para segundo. Beckmann, da CUPRA KIRO, garantiu a segunda posição após ter acionado o primeiro dos seus obrigatórios 50 kW de potência no MODO DE ATAQUE com tração nas quatro rodas, antes de assumir a primeira posição na curva final da volta 5.  

Quatro carros com motor Porsche, de Beckmann a Ticktum, Wehrlein e da Costa, estavam entre os quatro primeiros. 

A volta 9 viu outra mudança de liderança na Curva 7, com Wehrlein assumindo a P1 de Ticktum, os carros da Porsche se revezando. Da Costa seguiu o CUPRA KIRO para assumir a segunda posição na parte interna da Curva 1, com Rowland ultrapassando Barnard e Mueller para assumir a quinta posição na volta 10. 

Wehrlein, da Costa e Ticktum seguravam os três primeiros na volta 11, com Frijns buscando ultrapassar os Porsches, já que Beckmann havia caído para 12º. Rowland ainda estava em quinto, com Barnard, Evans, Mueller, Mortara e Bird no top 10. 

Mais uma vez, a liderança se manteve na volta 15, com Wehrlein assumindo a primeira posição sobre Ticktum na curva do grampo. A economia de energia parecia ser mais urgente para os carros com motor Porsche, com Rowland em quinto e Barnard em sexto, ambos com motor Nissan e ambos com alguns pontos percentuais de vantagem em termos de energia utilizável em relação a Wehrlein. 

Barnard aproveitou a posição de troca de posições dos Porsche de fábrica para assumir a P1 na volta 19, por dentro do avião.  

Um Safety Car seguiu na mesma volta, com o carro de Buemi parando. 

Na relargada, na volta 22, Barnard partiu para seu primeiro MODO DE ATAQUE e retomou a liderança na curva fechada, buscando reforçar sua vantagem energética. Outro Safety Car arruinou esse plano, no entanto, com Mueller e Bird se desentendendo na volta 24.  

Bird tocou em Mueller quando o suíço se moveu no final da frenagem, causando um furo de pneu para ambos e deixando-os fora da disputa. 

A Bandeira Verde foi hasteada na volta 26 com Barnard à frente de Wehrlein, da Costa, Evans, Frijns, Mortara, Rowland, Vergne, Ticktum e Guenther, com Wehrlein e Rowland saltando para o MODO DE ATAQUE - este último igualando seu desafiante mais próximo na classificação. 

Wehrlein assumiu a P1 na Curva 1 da volta 28, aproveitando bem o aumento de 50 kW. Frijns, também em MODO DE ATAQUE, seguiu para a P2 antes de assumir a liderança meia volta depois com a sobreposição e, ao final daquela volta, Wehrlein, que havia entrado em MODO DE ATAQUE mais cedo e com uma dose menor, foi rebaixado para a sexta posição. 

Rowland então saltou para a liderança na volta 30, ultrapassando Frijns e Evans, antes de Evans e da Costa chegarem à P1 e P2 com sua sobreposição no MODO DE ATAQUE. 

Com Rowland agora em terceiro, Wehrlein se viu na 13ª posição após a primeira rodada de ativações do MODO DE ATAQUE ter passado pelo grid. Do jeito que estava, teríamos um novo Campeão Mundial. O Nissan saltou para o segundo lugar no MODO DE ATAQUE na volta 33, colocando-o em nono e recuando para um pelotão dividido por apenas quatro segundos. 

Rowland abria caminho relativamente feliz em ceder a liderança para Cassidy – o Jaguar com mais energia, tendo aberto caminho pelo pelotão partindo da 20ª posição no grid. Dennis seguiu no grampo uma volta depois, mas ainda assim Rowland seria coroado campeão com Wehrlein na 10ª posição. 

Na volta 38, Vergne também ultrapassou Rowland. O quarto lugar ainda seria suficiente para Rowland, no entanto. O Nissan estava controlando as coisas e a batalha atrás entre Barnard, Evans e o brasileiro Felipe Drugovich permitiu que o piloto de Yorkshire criasse um pouco de espaço para respirar. Evans passou para o quinto lugar no momento em que seu MODO DE ATAQUE estava terminando, em meio a uma forte disputa com Barnard. 

Cassidy tinha tudo em mãos para levar seu Jaguar para a primeira posição, mas a história foi Rowland se mantendo em quarto para garantir seu primeiro título do Campeonato Mundial de Pilotos da ABB FIA Fórmula E

Veja a Classificação de Pilotos completa no link: https://fiaformulae.com/pt-br/standings?season=4e287a6d-e2da-471a-9c8a-01141d6a1819&tab=drivers&period=latest

Pilotos brasileiros 
Felipe Drugovich fez uma prova muito forte, aproveitando o bom momento da Mahindra Racing, onde substituiu Nyck de Vries para o E-Prix de Berlim, e marcou seus primeiros 6 pontos na categoria ao terminar na sétima colocação. 

Sérgio Sette Câmara, que substituiu Norma Nato na Nissan, também marcou 1 ponto ao terminar em décimo, aumentando a celebração na garagem da equipe japonesa.  

Lucas di Grassi não marcou pontos, mas fez uma boa prova de recuperação, após acidente forte no TL3, que destruiu partes de sua Lola Yamaha ABT, conseguindo chegar em 13º. 

Proxima etapa: Londres 
A Fórmula E retorna com a rodada dupla do E-Prix de Londres, etapa final da Temporada 11, nos dias 26 e 27 de julho, para definição dos Campeonatos de Equipes e Fabricantes. 

FIM DO COMUNICADO 

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Sobre a Fórmula E e Campeonato Mundial ABB FIA de Fórmula E:

Primeiro campeonato mundial elétrico da FIA - Federation Internationale de l'Automobile, a Fórmula E desponta como único esporte neutro em carbono da história, certificado desde a concepção. 
 
O Campeonato Mundial ABB FIA Fórmula E realiza corridas eletrizantes ao redor das cidades mais icônicas do mundo, onde se tornou se importante plataforma internacional para o desenvolvimento da tecnologia de veículos elétricos e a promoção da mobilidade limpa, através do automobilismo de alta performance. 
 
Na Fórmula E, equipes e parceiros unem-se pela paixão pelo esporte e pela crença no potencial para acelerar o progresso sustentável, criando um futuro melhor para as pessoas e para o planeta. 

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Sobre a ABB:

A ABB é líder tecnológica em eletrificação e automação, permitindo um futuro mais sustentável e eficiente. As soluções da empresa conectam conhecimento de engenharia e software para otimizar processos de fabricação, transporte, alimentação e operação. Com mais de 130 anos de excelência, os cerca de 105.000 funcionários da ABB atuam comprometidos em impulsionar inovações que aceleram a transformação industrial. 

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