WME 2025 encerra sua nona edição com shows e debates muito concorridos e também anuncia Preta Gil como homenageada do WME Awards 2025
Com presença inédita da Feira Preta na programação, o evento reforçou seu compromisso com a diversidade, a conexão entre profissionais e a valorização de trajetórias femininas na indústria da música com curadoria de conteúdo estratégico; Ajuliacosta, ganhadora do BET Awards, fez o show de encerramento
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Créditos: Mariana Smania.
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São Paulo, junho de 2025 – A nona edição do Women's Music Event (WME), principal plataforma dedicada ao protagonismo feminino na música brasileira, aconteceu no último final de semana, entre os dias 12 e 15 de junho, reconhecida como a conferência que oferece o melhor conteúdo sobre a indústria da música no Brasil. Com uma agenda que contou com shows, oficinas, shorts, painéis, mentorias, pitches, happy hours e até aulas de dança, sua curadoria de conteúdos foi pensada para maior desenvolvimento e conexão de profissionais da área, além de oferecer grandes festas, entretenimento musical e empreendedorismo.
O WME Awards é a próxima ação que a plataforma promoverá, em dezembro deste ano, e terá a cantora, atriz, apresentadora e empresária brasileira Preta Gil como a homenageada da única premiação dedicada, exclusivamente, às mulheres da música no país.
O evento ocupou alguns dos espaços mais emblemáticos da cidade de São Paulo, celebrando a diversidade e a força da cena musical contemporânea. A programação teve início em 12 de junho, com a tradicional festa de abertura na Heavy House. A noite contou com o painel O Renascimento do Vinil e dos Formatos Físicos, ministrado por Isabela Yu, Grazi Flores, Claudia Assef e Erika Morais, além de show de Maria Beraldo e discotecagem das DJs Grazi Flores e Curol.
Em seguida, a Biblioteca Mário de Andrade sediou os dias 13 e 14 da conferência, com rodas de conversa, oficinas, palestras e exibições de curtas. Foi grande a afluência de interessados aos encontros, todos conduzidos por nomes de destaque da música e da cultura como Céu, Bia Ferreira, Eliane Dias, Fernanda Paiva, Leca Guimarães e Samantha Almeida.
Na Praça Dom José Gaspar, artistas como Raquel Virginia, a madrinha desta edição Letrux (em DJ set), Luiza Lian e o grupo percussivo Ilu Obá De Min fizeram apresentações gratuitas. Ênfase especial para a participação inédita da Feira Preta, agregando a força do empreendedorismo negro ao evento, também assinando o painel Festivais como Tecnologia Ancestral, com parceria de Adriana Barbosa, coordenadora de comunicação e fundadora do ecossistema.
Essa cooperação ampliou as redes e a visibilidade de criadores negros mantendo ativos os espaços de comercialização e circulação de produtos e serviços, ao contrário do que ocorreu com a edição independente da Feira Preta, que não aconteceu este ano, devido à falta de apoio e patrocionios.
A sexta-feira foi marcada por debates relevantes, como a mesa sobre festivais como tecnologia ancestral, com Thaise Machado, Anne Borges, Adriana Barbosa e Michelly Mury; a potente discussão sobre o peso do rap feminino com Julia Reis, Duquesa, Stephanie Aguiar dos Santos e Stefanie MC; além de uma conversa sobre o novo álbum da cantora Céu, Novela, que teve como apresentadora Roberta Martinelli.
No sábado, o destaque foi o Q&A com Letrux, em que a artista falou sobre sua trajetória, descobertas criativas e estilo de vida. O bate-papo, mediado por Claudia Assef, terminou com uma leitura de tarô feita por Letrux para algumas pessoas da plateia. Também houve a exibição do documentário MESTRAS, com presença da artista Aíla, e painéis com profissionais como Fernanda Paiva, Denise Garrido, Gessica Justino e Andrea Freitas abordando o impacto do live marketing. No espaço WME Shorts, Raquel Virginia participou de um bate-papo sobre seu novo álbum, “Não incendiei a Casa por Milagre”.
O encerramento, no domingo (15), aconteceu no Cine Joia, com mais artistas renomadas e representativas. A programação começou com Anna Suav — MC, cantora, compositora, poeta e referência na cena feminina e preta do hip hop da região Norte (Manaus-AM e Belém-PA). Na sequência, subiu ao palco a rapper Ajuliacosta, um dos nomes mais promissores do rap nacional e vencedora do prêmio BET Awards 2025 — premiação que celebra artistas afro-americanos em diversas áreas do entretenimento — na categoria Best New International Act (Melhor Artista Revelação Internacional).
Ao todo, o evento reuniu mais de 6.300 pessoas presencialmente e somou mais de 10 mil visualizações na transmissão ao vivo pelo site, com login de quase 1.900 pessoas distribuídas por nove países, entre eles Portugal, Holanda, Estados Unidos e Reino Unido. “O WME desempenha um papel importante na ressignificação da atuação feminina no mercado da música. Desde sua concepção, a nossa missão é promover inclusão, formação, criação de networking e incremento da autoestima, além de geração de renda para mulheres da indústria musical”, diz Monique Dardenne, cofundadora da plataforma. “A conferência surge para formar profissionais, fazer conexões e dar brilho a quem já estava no mercado lhes propiciando maior visibilidade, e acreditamos que conseguimos atingir fortemente a meta neste ano”, complementa.
A conferência contou com parcerias significativas,como a da patrocinadora master Heineken, cerveja oficial do WME, que teve um espaço exclusivo, assim como as apoiadoras UBC e Abramus. The Orchard, Virgin Music, Som Livre, Sony Music, Tratore e ONErpm entraram como fomentadoras e diversas representantes estiveram presentes nas palestras.
“Para a nona edição, conseguimos reunir um conteúdo muito legal, recrutando diversas mulheres com um mesmo propósito a fim de trocar experiências. Esta reunião se torna de extrema importância para a discussão de questões sobre a arte, a cultura e a música acima de tudo. Sentimos que conseguimos criar um lugar seguro para mulheres da indústria discutirem sobre sua trajetória e o mercado, agregando visibilidade a esses relatos tão valiosos para serem compartilhados entre nós”, afirma Claudia Assef, cofundadora do WME.
Fotos aqui.
Sobre o WME:
O Women's Music Event (WME) é uma plataforma de música, negócios e tecnologia criada para aumentar o protagonismo da mulher na indústria da música. Idealizada por Claudia Assef e Monique Dardenne em 2016, a plataforma estreou em março de 2017 com o maior encontro de mulheres da indústria da música em São Paulo, atraindo mais de mil pessoas em painéis de debate, workshops, shows e festas. Desde então, já realizou sete edições do WME. Além do encontro, acontece anualmente a WME Awards by Music2!, premiação desmembrada em três frentes: categoria voto popular, categoria voto técnico e homenageadas pelo conjunto de sua obra. Como desdobramentos, o WME lançou em 2019 seu aplicativo Cadastro de Profissionais e em 2021 o Selo Igual.